quarta-feira, 25 de março de 2009

Amazônia

Minha Amazônia querida,
Como é bom poder cantar.
Tu enriqueces minha vida,
E me da um lar para morar.

Tantas são tuas riquezas
Que não posso enumerar.
Mas quem quiser ter a certeza,
Vem aqui pra contemplar.

O negrume do rio negro
O cristalino tapajós
O marrom do amazonas
Terra de todos nós

O amarelo Bem-te-vi,
O branquinho Cardeal,
O admirável Sabia,
Com seu canto magistral

O verde das folhagens
Que a aurora resplandece
A neblina da manhã
Que com o sol desaparece

O Boto logo surge,
Com sua grande timidez.
Os peixinhos se debandam
Com tamanha rapidez.

A noite vem trazendo
Um gemido a despertar,
São os gritos dos noturnos
Que saem para caçar

Os macacos a pularem
As araras a voarem
As onças a rugirem
As corujas a assoviarem

Oh como é bonita
Como é bom poder cantar
Minha Amazônia querida
Que me dar um lar para morar!

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